Era de boa pessoa dizer que era má pessoa, certamente. E era por fingir (e tão completamente e tão verdadeiramente e tão apaixonadamente) que não era boa pessoa - porque era boa pessoa, certamente - que era... má pessoa. E os que o viam a ser a má pessoa que não era, só o viam porque liam o que eram e não viam o que não eram: boas pessoas, certamente.
25 de Novembro: o inventado e o verdadeiro
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A história, encarada como trajeto humano ao longo do tempo, ou então como
forma de conhecimento analítico do passado, enfrenta sempre um paradoxo:
ela part...
Há 1 dia

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