nos meus tempos de templos não me ajoelhava, aguardava com uma induzida solenidade esses momentos de profunda contrição, confirmava não ser a única, e mantinha-me aprumada de cabeça baixa, num reverendo recolhimento respeitoso, com as mãos atrás das costas num tricotar de ideias antes de as trazer para um tamborilante burilar nas costas do banco da frente.
ainda hoje não me ajoelho. hoje é dia de procissão em Coimbra. hoje não me ajoelho também porque não posso. e uma das ideias que tinha então é que ainda ia ser castigada. ai pois...
gravura a buril de A. dos Santos.
ainda hoje não me ajoelho. hoje é dia de procissão em Coimbra. hoje não me ajoelho também porque não posso. e uma das ideias que tinha então é que ainda ia ser castigada. ai pois...
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