nada de nada pode ser tudo


















um dos riscos de acabarmos onde começámos é a suspeita do nada. mas um nada que não é necessariamente privação. um nada de deslizamento, como dizia h., pelo meio do ente numa angústia pelo fugidio. estou a ler o mesmo autor que estava a ler no princípio do ano e não recordo o que li entretanto, nem qual o livro dele que então estava a ler. e agora não é um livro sem nada ou em branco; é um livro com uma mancha. humana, pois claro. o nada não existe aqui. nem em suspeita. aqui, mesmo um nada de nada pode ser tudo.
Ben Vautier, "Le luxe d'un rien", 2008

Sem comentários:

preciso de mais dias

  • Femme Fatale - Há sensivelmente 17 anos, escrevi neste blogue um post que, lido hoje, de algum modo denuncia não apenas a transformação da minha leitura sobre o tema que ...
    Há 1 semana
  • Un bruit du diable - Bom dia, Cláudia, minha velha amiga Vim para dois dedos de conversa Porque uma visão insinuou-se e deixou uma sementinha enquanto dormia E a visão que me ...
    Há 1 ano
  • Deve ser da pandemia, parte 1. - Ai Weiwei, Dropping a Han Dynasty Urn, 1995 (printed 2017), Three gelatin silver prints, 148 x 121 cm each (photo: © Ai Weiwei) Quando restringimos a ...
    Há 3 anos
  • -
    Há 6 anos
  • - *mas no terreiro da vida* *o jantar serve de ceia* *e mesmo a dor mais sentida* *dá lugar à sapateia* para o David, com quem tantas danças ficaram por faze...
    Há 9 anos
  • new morada - este blogue reúne trabalhos de outubro2008 a outubro2012 anothertrickster.wordpress.com passará a ser a nova morada do t h i s i s t h e c i t y i n s i d e...
    Há 11 anos
  • frio - reviu o dia de noite e a humidade quase lhe desfez os ossos
    Há 12 anos
  • - Se ao menos não estivesse tanta humidade. Se ao menos houvesse paz & concórdia em Marte. Se ao menos o computador tivesse mais memória. Se ao menos eu tive...
    Há 14 anos