Era de boa pessoa dizer que era má pessoa, certamente. E era por fingir (e tão completamente e tão verdadeiramente e tão apaixonadamente) que não era boa pessoa - porque era boa pessoa, certamente - que era... má pessoa. E os que o viam a ser a má pessoa que não era, só o viam porque liam o que eram e não viam o que não eram: boas pessoas, certamente.
«Memória inventada» e civilidade
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Uma das consequências de ter uma vida razoavelmente longa e de (pelo menos
por enquanto) conseguir reter alguma memória dela, consiste em ser capaz de
iden...
Há 19 horas
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