um destes dias


















sair de casa para uma rua feia, porca e má; com prédios a cair, intercalados por reabilitações de fim de semana; mal limpa, mesmo quando limpa; desabitada de pontos de apoio para satisfação das necessidades mais básicas; espaço de memória de vida transformado em cemitério; a abarrotar de casas abandonadas ou entaipadas em obras de purgatório sem destino outro que o de arrendamento em infra-condições; cheia de caminhos sem pessoas mas com muitos gatos, já nem os cães ali passam... chegar à baixa à única hora em que estão pessoas (e carros): antes da abertura das lojas. pois... passar pela rua direita e presenciar o cavar, escavar e escavacar. das pessoas, das intenções e das pretensões, respectivamente. hoje não me apetece estar em Coimbra. a verdade é essa. e um destes dias...

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preciso de mais dias